Representantes dos principais centros universitários de Manaus, secretários e vereadores de municípios próximos à capital prestigiaram, nesta quarta-feira (27), uma exposição alusiva ao Dia do Turismólogo, organizada pela Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa do Amazonas (Ctur-Aleam), presidida pelo deputado Francisco Souza (Podemos). É de autoria do parlamentar a Lei 3.822/2012 que institui a homenagem ao profissional do Turismo no Amazonas. “Nossa vocação é o Turismo e por ele trabalhamos, bem como valorizamos o turismólogo, peça fundamental no desenvolvimento das atividades do segmento”, argumenta Souza.
Para a coordenadora do curso de Turismo da Faculdade Metropolitana de Manaus (Fametro), Cibeli Arianda, a Ctur tem promovido eventos que servem de suporte para as instituições de ensino do Turismo. Também compartilham da preocupação com a manutenção dos cursos de graduação e da aceitação dos alunos pelo mercado de trabalho. “O futuro do Amazonas é o Turismo, basta acreditar”, discursou a professora.
Lilian Guedes, presidente da Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel) vai além, ao declarar que 42% do PIB do Turismo local é consumido pela gastronomia amazônica. “Esse é um exemplo de que uma boa parte do que se consome em restaurantes da cidade vêm da movimentação de turistas na capital”, detalha a empresária.
Cada curso participante da exposição apresentou ideias acadêmicas criativas para o desenvolvimento prático do turismólogo. No final do evento, as faculdades foram homenageadas pela equipe de Turismo do deputado Francisco Souza com certificados.
Valorização
A Lei nº 12.591 de 18 de janeiro de 2012 reconheceu a profissão do turismólogo e disciplinou seu exercício, mas teve o veto do Art.1º que regulamentava o Profissional. O argumento utilizado para o veto foi que a Constituição, em seu Art. 5º, inciso XIII, assegura o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, cabendo a imposição de restrições apenas quando houver a possibilidade de ocorrer algum dano a sociedade.
“Para muitas pessoas, o turismo ainda possui a visão de uma ‘indústria sem chaminé’, e assim acham que a atividade não proporciona impactos negativos. Pelo contrário, uma atividade mal planejada ou não planejada resulta na degradação ambiental e sociocultural de uma localidade, sem aproveitar o potencial turístico que temos em nossa região. Repito: o futuro do Amazonas é o Turismo e a valorização do Turismólogo uma consequência”, afirma Francisco Souza.