Diz que deu, diz que dá, diz que Deus dará!

O Brasil está às avessas, o Amazonas, ou melhor, o povo amazonense está mais desacreditado do que nunca. Esses dois fatos são indiscutíveis, mas, como isso começou? Mais precisamente no século 5 a.C., onde surgiu a eleição. Naquela época, apenas um quinto da população poderia participar. Escolher alguém para administrar riquezas, ter autonomia para investir e utilizar de forma a beneficiar igualitariamente toda uma população… É basicamente para isso que eram eleitos os representantes.

Hoje, qualquer cidadão que cumpra os requisitos previstos em Lei para ser elegível, está apto a se candidatar. Mas, a realidade é que o poder, propriamente dito, é absurdamente restrito. Os “eleitos” também têm atribuições mais abrangentes hoje em dia, eles legislam Leis que se aplicam a eles, por exemplo. Se você não é “apadrinhado” de alguém, dificilmente ocupará o cargo de direção de alguma instituição, o mérito é escondido embaixo dos tapetes caréééérrimos das antessalas dos poderosos. Mas afinal… Por que estamos nessa situação?

Simples, “eles” não fazem o que deveriam. Não protegem o povo, não investem recursos onde é preciso, não respeitam o dinheiro que não é deles, não respeitam o limite da máquina estatutária, NÃO TÊM A POPULAÇÃO COMO OBJETO-FIM DO SEU PODERIO.

Eles usurpam, esbanjam, torram mesmo e depois marcham rumo à lama onde está o eleitor para, descarada e vilmente arrancar mais um votinho… Sempre com a promessa de que fará, solucionará, cumprirá. As promessas não passam de palavras vazias, é preciso ganhar e gastar mais, mais, mais, sempre. O povo… Deixa como está até não dar mais, e quando esse dia chegar, joga migalhas que eles calam.

Não é possível continuar como está, não dão a nós, cidadãos o respeito que merecemos. Mas, vem cá. Quem dará?