Eleição para a Presidência da OAB/ AM pega fogo na reta final e Procuradora da Fazenda Nacional Omara Gusmão Repudia ATAQUES à advocacia pública

Estamos participando de eleições para eleger o comando de uma das mais importantes instituições do Estado Brasileiro, respeitada e protagonista que foi nas lutas sociais quando os poderes constituídos falharam. No entanto, o que se observa neste espaço são ataques desmotivados, desrespeito e descortesia. Não posso me calar quando os ataques ferem a própria advocacia brasileira.

Qual o demérito ou o pecado de ser advogado público? Por que criar um fosso entre as áreas de atuação dentro da própria advocacia? A lei de talião, conhecida pela máxima “olho por olho, dente por dente”, não pode vingar no Estado Democrático de Direito, e muito menos na OAB. Se dentre os próprios segmentos da advocacia não conseguimos resolver nossos problemas institucionais, reconheçamos a nossa incompetência!

Se a OAB não consegue dialogar com o Poder Judiciário, com as instituições constituídas ou com os órgãos públicos, não resta outra alternativa que não seja a de concluir que passamos por uma crise de representatividade e legitimidade. Agora, plantar inverdades sobre esta ou outra conduta de advogados públicos, Procuradores do Município, Procuradores da Fazenda Nacional e demais membros da Advocacia Geral da União é atitude leviana que deve ser repudiada.

Quem as levanta, conhece o trabalho exercido por cada um dos advogados que integram essas instituições? Conhecem como funcionam? Não acredito, pois do contrário não estariam a levantar “factóides” somente para se beneficiarem nas eleições. Por que o simples pronunciamento de apoio, em vídeo, de um Procurador do Município, carreira da qual me orgulho de ter integrado, pode causar tanto alvoroço e ameaçar alguns? Retomemos o prumo, não podemos prestar o DESSERVIÇO de separar a advocacia brasileira, em particular a advocacia amazonense, entre públicos e privados, entre criminalistas e trabalhistas, dentre outras áreas de atuação do advogado. A advocacia é una e assim deve permanecer.

Assina Omara Gusmão.

A nota é uma resposta a um ataque sofrido por membros da advocacia pública.