Professor do Colégio da Polícia Militar é acusado de tortura

Professor do CPM proíbe alunos de irem ao banheiro e adolescente urina nas calças em sala de aula. A prática equivale a tortura contra crianças e adolescentes e pais fazem denúncia.

O editor-chefe do Portal recebeu a denúncia de que uma aluna do Colégio Militar da Polícia Militar do Amazonas (unidade Petrópolis) teria urinado na calça, em plena sala de aula por ser impedida de sair para ir ao toilete.

Pais disseram ao Portal que a prática do professor é comum e a escola precisa tomar uma atitude.

o fato ocorreu neste mês de junho (6). Segundo a denúncia, a aluna, cuja identidade e imagem será preservada , já estava com necessidade de ir ao banheiro desde o momento em que o professor entrou na classe para aplicar uma prova. Já era o quinto tempo e no momento em que a moça iria pedir para ir ao banheiro, duas colegas também pediram, o que lhes foi negado e o professor afirmou que somente sairiam após o término da prova.

Com a negativa dura do professor, a jovem sequer teve coragem de pedir por se sentir apavorada. Receosa que o professor lhe tirasse a prova e consequentemente os pontos, acabou se recolhendo à sua carteira e infelizmente urinou sentada na cadeira em plena sala de aula, na presença de algumas estudantes.

A negativa do professor é conhecida pela escola e a direção precisa tomar uma atitude. Disciplina não pode ser confundida com ameaça e tortura.

Você deve estar se perguntando porque a moça não foi ao banheiro no intervalo, não é querido leitor? Acontece que os banheiros do CMPM ficam trancados nos horários de chegada, de intervalo e de saída dos alunos.

Sobra, dessa maneira, apenas os horários das aulas para que os alunos possam ir ao banheiro fazer suas necessidades fisiológicas. Mas alguns professores nem isso permitem. O constrangimento causado à menina é incalculável e inimaginável, sendo no mínimo certo que ela seja transferida de instituição.

A instituição

A equipe do Portal do Jander Vieira tentou contato com a diretoria da Unidade 1 do Colégio Militar da Polícia Militar, onde o fato ocorreu, mas não obteve sucesso. A coronel não estava e a assessoria não passou o telefone e nem respondeu ao Portal.

Com a palavra o MINISTÉRIO PÚBLICO responsável pela unidade de crianças e adolescentes.

O Brasil já tem violência demais nas ruas. Não é aceitável tortura dentro das escolas. Não se formam cidadãos íntegros dessa forma. Oremos!