Secretário Francisco Deodato entrega à Rede de Controle um raio-x da saúde, na próxima semana

Em visita ao presidente do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), conselheiro Ari Moutinho Júnior, na manhã desta segunda-feira (9), o secretário estadual de Saúde, Francisco Deodato, anunciou que irá entregar, na próxima semana, à Rede de Controle do Amazonas (TCE, MPC MPE, MPF, CGU, AGU, TCU e PF) um raio-x detalhado da situação real em que se encontra a saúde no Estado, para que o órgãos de controle acompanhem o quadro e ajudem no que for necessário.

Em conversa com o presidente do TCE, a quem veio pedir apoio, Francisco Deodato afirmou ser necessário que os servidores, as autoridades e a população tenham consciência da gravidade da situação da saúde, com déficit de mais de R$ 400 milhões na área, para que se possa entender e ajudar reconstruir o sistema. “Queremos criar as condições necessárias para honrar os compromissos assumidos. Estamos fazendo tudo de forma juridicamente correta, respeitosa e transparente”, comentou o gestor.

A ideia do secretário é apresentar um diagnóstico completo da saúde, informando os números, contratos e ainda o panorama sobre a prestação de serviço das unidades de saúde na capital e interior. “Vim aqui pedir o apoio do conselheiro Ari Moutinho Júnior, que, sabendo da importância da saúde e do quadro em que ela se encontra, vai intermediar esta reunião com os órgãos da rede de controle”, ratificou Deodato.

Membro da Rede de Controle, o conselheiro-presidente Ari Moutinho Júnior informou que vai consultar os outros membros de rede e combinar uma melhor data para a reunião, que acontecerá na próxima semana, logo após o feriado.

Fazem parte da rede de Controle do Amazonas o TCE-AM, MPF, Ministério Público de Contas, Controladoria-Geral da União, Polícia Federal e Ministério Público do Estado do Amazonas, Advocacia Geral da União. No Estado, a Rede de Controle contribuiu, por exemplo, com a realização de Operação Cauxi, desencadeada em 2015 em Iranduba, que desarticulou uma organização criminosa instalada no Executivo municipal, e ainda na realização do Operação Maus Caminhos, que desarticulou uma organização criminosa instalada na rede de saúde, que tem orçamento estimado em R$ 2 bilhões.