Servidores da Semed vão parar atividades por melhores salários

A paralisação contará com o apoio dos movimentos ‘Vem pra luta pela educação’, ‘Luta educador’, ‘Professores unificados’ e ‘Tendência 5 de julho’

Nesta quarta-feira (13), professores, técnicos administrativos e merendeiros da rede municipal de ensino estarão realizando uma mobilização em frente da Secretaria de Educação (Semed), localizado na avenida Mario Ypiranga, zona sul de Manaus, a partir das 7h, para cobrar uma posição sobre o reajuste salarial. Devido ao ato, todas as atividades nas escolas ficarão paralisadas.

Além disso, os servidores da rede municipal estarão reivindicando o reajuste de 100% no vale-alimentação e no auxílio localidade, pagamento integral do auxílio-alimentação e transporte à professores com carga horaria de trabalho dobrada, o rateio e a prestação de contas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e a abertura de edital para concurso público com vagas de merendeiras, serviços gerais, técnicos administrativos e professores, além da incorporação da prática docente no vencimento, o fim dos contratos dos prédios alugados e a construção de escolas e creches.

Também estarão entre as pautas o plano de segurança para escolas e creches, a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), revisão da progressão horizontal e vertical para todos os trabalhadores, a unificação da data-base com a Secretaria Estadual de Educação – Seduc (1° de março), cumprimento do HTP para professores de 1° ao 5° ano, eleição direta para gestores, a regulamentação dos atuais contratos para merendeiros e serviços gerais e o fortalecimento e a ampliação da ManausMed.

“Vamos pressionar o prefeito Arthur Neto a pagar um reajuste digno e com ganho real. O município propôs um reajuste salarial de apenas 3%, no entanto, queremos 15%. Precisamos e vamos lutar por melhores salários e também por melhores condições de trabalho nas nossas escolas”, comenta o professor Jonas Araújo, um dos organizadores do movimento.

O também professor e membro do movimento de quarta-feira Luís Cláudio Corrêa destaca que o prefeito não poderia ter encaminhado o índice de 3% sem negociar com a categoria.  “Não é aceitável o prefeito querer que os professores engulam um índice injusto e não negociado”, enfatiza.