Amazonas perde 14,2 mil postos de trabalho de janeiro a maio deste ano

O Amazonas perdeu 14,2 mil postos de trabalho com carteira assinada de janeiro a maio de 2016, comparado ao mesmo período de 2015, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

No mesmo intervalo de 2015, o fechamento de postos de trabalho foi menor, 13,6 mil.
Assim como o resultado nacional, o setor de serviços foi o que puxou o indicador com o fechamento de 644 postos de trabalho, a indústria aparece em seguida, com 290 postos a menos. O comércio encerrou no quinto mês do ano, 102 vagas. Nos últimos 12 meses, a redução chega a 39,5 mil vagas, no Amazonas.

Somente em maio, foram encerradas 924 vagas no Estado com o desligamento de 10,8 mil trabalhadores contra 9,8 mil admitidos. Apesar do resultado, o indicador demonstra uma diminuição do ritmo da perda de emprego, já que em maio do ano passado 4,7 mil vagas foram fechadas. O Estado teve o 12º pior saldo entre as 27 Unidades da Federação.

Além de Manaus, que encerrou 875 postos de trabalho, em maio, outros municípios perderam vagas. Em Parintins (a 369 quilômetros a leste da capital), houve redução de 51 postos, seguido de Humaitá (a 590 quilômetros a sudoeste), com menos 32 vagas, e Itacoatiara (a 176 quilômetros a leste), com menos 26 postos, estão entre os piores saldos de emprego do Estado.

Para o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, os dados demonstram que, apesar das perspectivas de maiores perdas previstas nas análises econômicas, o mercado está começando a reverter o quadro de supressão de postos formais. “Acredito estarmos iniciando um processo de recuperação gradativa. Começamos a reverter essa curva e, podemos, no segundo semestre, ter resultados bem melhores”, avaliou.