Ambulatórios da Semsa ajudam no atendimento a pacientes com asma

A atenção aos pacientes que sofrem com asma está sendo ampliada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), que anunciou nessa terça-feira (02/05), Dia de combate à Asma, a ampliação de nove para doze o número de Ambulatórios de Seguimento de Bebê de Risco (ASBR) na rede de saúde da Prefeitura de Manaus. O serviço conta com pediatras que realizam, habitualmente, o trabalho de tratamento e prevenção da doença; e com pneumologistas, que realizam o atendimento dos casos mais complexos.

A Semsa tem trabalhado na implantação de novos ambulatórios de asma com foco em crianças, mas também em adultos e idosos, uma das metas estabelecidas pelo prefeito Artur Neto. “A intenção é promover a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, com o controle dos sintomas e a estabilização da função pulmonar”, informou o secretário municipal de saúde, Homero de Miranda Leão Neto.

A Secretaria incorporou no padrão de medicamentos da rede municipal de saúde os itens necessários para realizar o tratamento e o controle de asma, e está em fase de estruturação física das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para acompanhamento dos casos de asma com todos os níveis de atenção, garantindo a continuidade do cuidado destes usuários.

A asma é doença inflamatória e crônica das vias aéreas inferiores, com obstrução ao fluxo respiratório. No Brasil, a estimativa é de que cerca de 10% das crianças entre 6 e 7 anos e entre 13 e 14 anos têm asma.

Homero de Miranda Leão destaca que a asma grave afeta entre 5% e 10% dos pacientes com a doença e que, além de oferecerem maior risco de morte, são responsáveis por um consumo mais alto dos recursos de saúde em relação aos grupos de menor gravidade.

De acordo com dados do Datasus, do Ministério da Saúde (MS), portadores de asma grave não controlada procuram 15 vezes mais as unidades de emergência médica e são hospitalizados 20 vezes mais que os asmáticos moderados. Além disso, levantamento realizado em 2008 apontou que a asma foi a 3ª causa de internação hospitalar pelo SUS naquele ano, com cerca de 300 mil hospitalizações.

Segundo o MS, a identificação de fatores de risco e da doença em seu estágio inicial e o encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado, além de atividades educativas desenvolvidas regularmente nas Unidades de Saúde, resultam em melhor recuperação dos pacientes. “E é isso que a Semsa tem feito, trabalhado na prevenção para que a doença seja controlada”, ressaltou Homero.

Localização dos 12 ambulatórios de seguimento 

Disa Norte

UBS Armando Mendes (Rua 05, SN, Conj. Manôa, Cidade Nova)

UBS Augias Gadelha (Rua A, nº 15, Cidade Nova I)

UBS Sálvio Belota (Rua das Samambaias, 786, Santa Etelvina)

Disa Sul

UBS São Francisco (Rua Rodolfo Monteiso, SN, São Francisco)

UBS Lourenço Borghi (TV S 6, SN, Japiim)

UBS Megumo Kado (Rua Inocêncio de Araújo, nº 51 – Educandos)

Disa Leste

UBS Amazonas Palhano (Rua Antonio Matias, S/N, São José II)

UBS Geraldo Magela (Rua I, S/N, Armando Mendes)

UBS Alfredo Campos (Al. Cosme Ferreira, s/n – Zumbi)

Disa Oeste

UBS Deodato de Miranda Leão (Av. Presidente Dutra, S/N, Glória)

UBS Leonor de Freitas (Av. Brasil, S/N, Compensa II)

UBS Santos Dumont (Rua Norberto Wongal, nº 434 – Conjunto Santos Dumont – Bairro Paz)