Por volta do meio-dia desta quarta-feira, o juiz Itagiba Catta Preta Neto da 4ª Vara Federal apagou sua conta no Facebook (a rede social tem um recurso para que se possa apagar temporariamente, esclareça-se). Poucos minutos depois, usuários da rede que, provavelmente, apoiam o governo Dilma Roussef, começaram a divulgar prints atribuídos ao perfil pessoal da Catta Preta em que ele supostamente apoia passeatas e faz críticas ao ex-presidente Lula. Uma foto do juiz ao lado do filho – o rapaz está vestido com a camisa da Seleção Brasileira e com adesivos do ex-candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) – também circulou pelo Twitter e pelo Facebook.
Não é a primeira vez que o juiz da 4ª Vara Federal do DF ganha notoriedade nacional por causa de uma decisão. Em 2010, Catta Preta condenou a Caixa Econômica Federal a pagar indenização de R$ 500 mil para o caseiro Francenildo dos Santos Costa, que tivera o sigilo bancário violado quatro anos antes. Em 2006, Francenildo havia testemunhado contra o então ministro Antonio Palocci, acusando-o de levar lobistas e garotas de programa para a casa em que ele trabalhava.
Na casa, durante as reuniões, Palocci, segundo Francenildo, era chamado de “chefe” pelos frequentadores, muitos deles ex-assessores dos tempos em que o então ministro havia sido prefeito de Ribeirão Preto (SP). No depoimento à PF, Francenildo descrevia divisão de dinheiro na casa.
Foto: reprodução das redes sociais









