Os escândalos do fim de semana… São só 2 por enquanto

HORA DE SE DESPEDIR
Depois de pautar sites governistas e alguns impressos desprovidos de credibilidade, chegou a hora da despedida do grupo político que chegou ao poder por meio de práticas não republicanas. Não há mais legitimidade para José Melo se manter governador. A revista Veja explica o passo a passo do esquema de compra de votos. Tudo o que está na revista não é opinião do veículo, mas conclusão da Polícia Federal. E mais uma vez o Amazonas é exposto de forma NEGATIVA nacionalmente. O clima é de tristeza entre os amazonenses. A dúvida é se a crise é pior aqui ou em Brasília!
QUEM REALMENTE RECEBEU A PROPINA PELA ARENA AMAZÔNIA?
Ex-executivos da construtora Andrade Gutierrez investigados na Operação Lava Jato revelaram, em delação premiada, que lhes foi pedida propina durante a construção da Arena da Amazonia. Em um primeiro momento, disseram que inicialmente as conversas sobre a obra ocorreram com o ex-governador Eduardo Braga. Em outro momento, provavelmente após serem avisados de que Braga não foi o governador da obra, afirmaram que foi Omar Aziz quem recebeu R$ 18 milhões de propina.

Os dois senadores negam a acusação. Ainda não existe investigação na Polícia Federal sobre esse depoimento. O Portal tem compromisso com a informação verdadeira e somente quando aparecerem provas de que um dos dois assinou o contrato da obra, algum aditivo ou praticou algum preço fora de mercado é que comentaremos a delação.

Nem tudo o que foi dito na Lava Jato é verdadeiro. Esta semana o Ministro Gilmar Mendes suspendeu algumas acusações onde não havia mínimas provas. Não se pode desconsiderar que os executivos da Andrade Gutierrez, por não saberem o que é comida de cadeia, farda de cadeia e cheiro de cadeia, por terem crescido em ambientes de luxo, estão falando qualquer coisa para garantir suas liberdades.

Portanto, se eles mostrarem uma mínima prova de que o ex-governador acusado estava em Brasília no período do encontro no hotel, de que ele recebeu realmente os R$ 18 milhões, aí o editor-chefe se convence de que a propina pode mesmo ter sido recebida… E com desconto de 5%! Não é difícil provar. Dinheiro deixa muito rastro. Sem provas, porém, é a palavra de um contra a de outro.

E uma coisa é certa: A Procuradoria Geral da República não costuma perder tempo com investigações sem indícios suficientes. É preciso racionalizar os recursos humanos. Esse é apenas o começo da desconstrução da Arena. Sim, primeiro ela foi construída e agora está sendo desmontada em rede nacional!
Oremos.