Um grupo de médicos com mais de 30 anos de profissão procurou o editor-chefe para falar sobre as medidas de cortes na saúde. Relatam eles o momento cruel que estão vivenciando agora. Faltam medicamentos de todas as classes, inclusive vários antibióticos, que são substituídos por absoluta ausência de opção. Eles estão preocupados; os pacientes voltaram para as macas de corredores, a crise é muito grave.
Disseram eles que nem mesmo quando o Getúlio Vargas fechou para ser apenas um hospital universitário, época em que os doentes se amontoaram nos pronto-socorros, a situação foi tão grave. Estão eles preocupados em manter o juramento de formatura, mas também em resguardar suas responsabilidades. O Estado vai assumir a culpa pelo caos?
Questionam eles se a única medida era mesmo fechar locais de atenção básica. Por que não redimensionaram contratos estranhos? Pelo sim, pelo não, eles estão se organizando e farão uma séria denúncia no Ministério Público Federal. A primeira pergunta deles é a seguinte: Todos os tomógrafos alugados realmente existem? Onde eles estão funcionando? Alguém vai ter que provar! Que tal?









