O nortista traz na história um currículo de vítima de discriminação pelo resto do país. Isso é inegável. A discriminação é tão descarada que culpam a própria vítima, dizendo que sofremos de “complexo de vira-latas”.
Corre a lenda que quando alguém “de fora” chega na cidade, tem portas abertas para emprego, para boas relações sociais e econômicas, em detrimento dos daqui. Porque isso? Seria porque consideram os daqui vira-latas?
O fato é que a autoestima do amazonense anda meio baixa. Para assistir a um jogo do Brasil, a CBF achou que podia empurrar ingressos com preços estratosféricos. E sem justificativa plausível. Até agora, para Justiça e para a imprensa não apareceu uma planilha de custos que justificasse os preços acima dos demais estados brasileiros. Qual é o problema de Manaus?
Os defensores dos preços elevados dizem que o evento é privado e podem “cobrar o preço que quiser”. Não existe isso. Primeiro porque uma Copa do Mundo e suas eliminatórias nem de longe são um “evento privado”. Evento privado é um show de música, de mágica, de humor.
Copa do Mundo é evento que interessa a todas as nações, no plano internacional, na medida em que visa à integração entre povos. O interesse público é claro nessa relação e o amazonense não é inferior aos demais brasileiros. Palmas à juíza Monica do Carmo, que mostrou a todos que o amazonense não é menos brasileiro que os outros!
Ah, e sobre a ameaça velada de que “vão tirar o jogo daqui”, a juíza bem que poderia mandar o Ministério Público apurar se não existe crime ou improbidade nessa conta e quem são os responsáveis. Chega de ameaças contra os amazonenses!
Respeito é bom e nós temos SIM os mesmos direitos! Oremos!









