O Amazonas perdeu mais de 15 mil empregos com carteira assinada no primeiro semestre do ano. Conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência Social, nos primeiros seis meses do ano, foram encerrados 15.330 postos de trabalho. Somente em junho, foram eliminados 1,2 mil empregos no Estado.
A indústria, estimulada principalmente por material de transporte e material elétrico e de comunicações, fechou quase 6 mil vagas no primeiro semestre. As duas atividades foram responsáveis por 46% dos 5.974 empregos perdidos no setor.
Já o comércio foi o segmento com o segundo maior número de vagas de emprego encerradas, no semestre: 4,7 mil, sendo 89% no varejo.
O setor de serviços apareceu, em seguida, com o fechamento de 4,2 mil vagas, puxado pelas atividades de alojamento, alimentação, reparação, manutenção e redação, que representam 56% do total de empregos perdidos.
A construção civil foi o único setor do Estado com saldo positivo no emprego com a geração de 210 vagas, no primeiro semestre, e 534 postos, em junho.
No geral, em junho, foram eliminados 1,2 mil empregos com carteira assinada no Estado. O resultado foi influenciado pela diminuição do emprego, principalmente, nos setores de serviços (-1.321 postos) e do comércio (-627 postos). No mesmo mês de 2015, o Amazonas eliminou 3,8 mil postos de trabalho. Em 12 meses, foram 36,5 mil empregos perdidos.
Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes, os piores saldos de emprego em junho foram de Manaus, com 1,1 mil vagas a menos, Itacoatiara com 104 postos fechados e Coari com 47 empregos encerrados. Na outra ponta, estão Boca do Acre com a geração de 15 vagas de emprego, Tabatinga com dez postos de trabalho a mais e Manicoré com quatro vagas.









