Uma turma de estudantes de Gastronomia de Florianópolis aceitou o convite para comer e preparar pratos a base de insetos, como mostrou o Jornal do Almoço. Professores deste grupo visitado pela reportagem da RBS TV enfatizam que os insetos apresentam mais proteína do que as carnes, além da facilidade de digestão, mas não é qualquer inseto que pode ir pro prato.
“Usar insetos na gastronomia é uma forma de retorno às origens, porque, querendo ou não, os indígenas já consumiam e consomem insetos há tempos”, diz o professor Daniel Lorandi.
Conforme a reportagem da RBS TV, comer insetos faz bem, desde que sejam próprios para consumo, pois têm mais proteína que carne de boi, além de outras vantagens.
“Eles são de mais fácil digestão do que outras carnes, por exemplo, o inseto tem em média 40% de proteína, o que é um pouco mais do que a carne de gado, que nosso corpo demora muito para quebrar a proteína. A do inseto é prontamente absorvida”, afirma o chef de cozinha Rossano Linassi.
Entre as receitas da turma de estudantes estão salsicha empanada com larva, dadinhos de tapioca com larva, queijo com doce de leite e barata e rolinhos de vegetais com inseto.
“Tudo que é novidade, num primeiro momento, principalmente para o brasileiro choca, mas aos poucos, vai se adaptando como aconteceu com o sushi sashimi”, explica o professor Daniel Lorandi.
O professor faz referência à comida oriental que mesmo não fazendo parte da cultura brasileira, já caiu no gosto dos mais jovens. Se depender deles, os insetos tem chance de ir pelo mesmo caminho: “Parece um camarãozinho, né? Dá pra enganar, né?”, diz um dos alunos.