A importância da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal na região de fronteira amazônica

A guerra contra o tráfico internacional de drogas parece nunca ter fim. Mas está sob controle dos órgãos judiciários federais, na medida em que há fiscalização, denúncia, condenação e punição de traficantes quase que diariamente naquela região do nosso Alto Solimões.

Só este ano, a Justiça Federal já condenou os integrantes da organização criminosa transnacional denunciada na chamada “Operação Ilhas” que apurou a presença de traficantes de drogas na Ilha de Ariará e no Igarapé do Urumutum, localizados na cidade de Tabatinga/AM.

Os traficantes importavam a droga (pasta base e cloridrato de cocaína), da Colômbia e do Peru, e transportavam geralmente até a cidade de Manaus, onde ficava armazenada até sua remessa para abastecimento do mercado nacional e internacional. A principal base territorial era a cidade de Tabatinga, onde são feitas as negociatas para o recebimento e remessa de drogas para o Brasil e o resto do mundo.

O Blog apurou que uma técnica empregada pelos criminosos, com o fim de dificultar o trabalho da polícia, do ministério público e da justiça federal era a utilização de apelidos tanto para os traficantes quanto para a própria droga. Alguns apelidos utilizados foram peixe, documento, cerveja.

Os nomes de Reginaldo Muller NetoRivelino de Melo Muller, Jesus Muller e Tarcisio Nascimento Hida aparecem no site da Justiça Federal como comandantes de um consórcio de tráfico de drogas, conforme a Operação Ilhas.

Por sua vez, Josimar Sabino Rodrigues, Raimundo Nonato Fernandes da Costa, Robeilson Fernandes da Costa, Pedro Gonçalves e André Alves da Silva, foram flagrados transportando 150 kg de cocaína. Imaginem o potencial de estrago dessa droga toda nas famílias brasileiras. Quanta violência, desgraça e morte podem ocasionar?

O Blog apurou que estão todos condenados e aquele que seria o CHEFÃO, REGINALDO MULLER pegou diversas condenações TODAS EM REGIME FECHADO, sendo a última delas de 9 anos, 8 meses e 20 dias de reclusão. Em março ele já havia sido condenado a 5 anos, 7 meses e 20 dias de reclusão, também em regime fechado. Só este ano ele já pegou mais de 15 anos de reclusão em sentenças da Justiça Federal.

Outro caso curioso foi do brasileiro condenado a 3 anos, 9 meses e 3 dias de reclusão por ter tentado viajar após engolir 70 cápsulas de cocaína e ter mais 38 cápsulas idênticas na sua bagagem. Ele se chama AMISTERDAN DA COSTA SOUZA e tentava vir de Benjamin Constant para Manaus com um total de um quilo e duzentas gramas de cocaína em cápsulas. Que tal?

Todos condenados, graças à presença dos órgãos federais na região de fronteira. Mas será que um dia eles aprendem e acaba o tráfico e o consumo de drogas? Eis a questão. OREMOS!