Almirante preso pela Lava Jato guarda segredos de projeto nuclear

Pouco depois de se aposentar da Marinha, em 1994, o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva foi surpreendido por uma pergunta da plateia ao concluir uma exposição sobre o programa nuclear brasileiro, em Viena, na Áustria. Um americano disse achar duvidosas as informações disponíveis sobre os custos do programa e provocou: “acho que o senhor está escondendo o que gastaram”. Othon, rapidamente desconversou após um comentário irônico.

Quando foi acusado de corrupção pelos procuradores da Operação Lava Jato e levado preso para um quartel militar em Curitiba, o almirante se viu obrigado a enfrentar perguntas embaraçosas novamente. O procuradores querem saber por que a firma de consultoria Othon criou ao passar para a reserva ganhou R$ 4,8 mi de empreiteiras que trabalham para a Eletronuclear, a estatal que ele presidiu nos últimos dez anos.

Durante o interrogatório, Othon disse que “possui conhecimento que lhe permitiria ganhar muito mais do que os valores que lhe acusam de ter recebido”.

 

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