O Amazonas perdeu 31,7 mil empregos formais em 2015, dos quais 24 mil só na indústria de transformação, setor mais afetado pela crise. O mercado de trabalho no Estado fechou o ano passado com 611,1 mil empregados dos setores público e privado, 4,94% abaixo do registrado em 2014. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais-2015) divulgada ontem pelo Ministério do Trabalho. No País, foram perdidos 1,51 milhão de postos de trabalho e o estoque de trabalhadores que era de 49,6 milhões recuou para 48,1 milhões.
O universo de declarantes da Rais é mais abrangente que o do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) pois, além do contingente de celetistas, engloba também o conjunto de estatutários que trabalham no setor público. A indústria do Amazonas saiu de 132,1 mil empregos formais em 2014 e encerrou o ano seguinte com 108,1 mil postos, queda de 18,2%. Já o setor de serviços representou a segunda maior perda de empregos, ao sair de 177,2 mil postos para 173,6 mil vagas formais, queda de 3,6 mil postos. A construção civil e a administração pública vêm na sequência, o primeiro com perda de 2,5 mil postos e o segundo com 1,5 mil vagas a menos.
O único setor que cresceu a oferta de vagas foi na agropecuária, que possui pequeno peso no mercado de trabalho do Amazonas, com alta de 19,9%, ao sair de 3,5 mil postos para 4,2 mil vagas, um aumento de 678 vagas em relação a 2014.
