‘Carreta da Mulher’ inicia atendimentos na SUFRAMA

Nesta segunda-feira (13) tiveram início, na sede da SUFRAMA, as atividades da Unidade Móvel de Saúde da Mulher (“Carreta da Mulher”), resultantes da parceria entre a autarquia e a Prefeitura Municipal de Manaus que oferecerá, até o próximo dia 24 de março, exames preventivos, mamografias e ultrassonografias (abdominal total, abdominal superior, transvaginal, pélvica, obstétrica, vias urinárias, tireoide e mamas) à comunidade feminina do Distrito Industrial.

A solenidade de abertura dos atendimentos da unidade contou com a participação da superintendente da SUFRAMA, Rebecca Garcia, do superintendente adjunto Executivo, Carlito de Holanda, do superintendente adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Marcelo Pereira, do secretário municipal da Mulher e Assistência Social e Direitos Humanos, Elias Emmanuel, que representou a Prefeitura, da subsecretária municipal de Políticas Afirmativas para as Mulheres, Socorro Sampaio, do vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fieam), Nelson Azevedo, e de representantes de outras secretarias municipais e do Sindicato dos Servidores da SUFRAMA (Sindframa).

Na ocasião, a superintendente Rebecca Garcia destacou a importância de se debater as diferenças vistas até hoje na sociedade entre homens e mulheres e disse que é preciso construir uma sociedade de iguais.

Não queremos que mulheres sejam melhores que homens, apenas que sejam tratadas da mesma forma, disse.

A superintendente da SUFRAMA ainda lembrou da violência sofrida pelas mulheres em todo o mundo e alertou que o combate constante é necessário.

Devemos aproveitar esse mês dedicado às homenagens às mulheres para discutir e debater sobre essa questão. Os números da violência contra as mulheres são maiores do que os divulgados, uma vez que nem todos os casos são oficializados, afirmou.

Elias Emmanuel concordou com o discurso de Rebecca Garcia e comentou sobre recente pesquisa nacional que mostrou uma disparidade de 30% quando se comparam os salários de homens e mulheres.

Ainda hoje no Brasil vemos que as mulheres recebem menos que homens, ainda que exerçam os mesmos cargos. Eventos como estes realizados no mês dedicado às mulheres suscitam discussões e nos fazem lutar contra essa desigualdade, pontuou.