Com “surto” de microcefalia, falta inseticida para mosquito da zika no Nordeste

Vivendo um surto inédito de microcefalia provavelmente relacionado ao zika vírus, os Estados do Nordeste sofrem há pelo menos três meses à espera dos larvicidas de combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, da febre chykungunya e do zika.

O inseticida é enviado pelo governo federal e é colocado em reservatórios de água para evitar o surgimento da larva que dá origem ao mosquito. O Nordeste registrou este ano 399 casos de microcefalia. Na terça-feira (17), o ministério confirmou a presença de zika vírus em duas gestantes da Paraíba que estão com bebês no útero já diagnosticados com microcefalia. “É altamente provável que as duas coisas estejam ligadas”, disse o diretor do departamento de vigilância das doenças transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.