De quem é o lixo que está aqui?

As tempestades tropicais são típicas entre dezembro e março, chove muito ao menos duas vezes ao dia. Os rios enchem, os igarapés também, o volume de água que escorre pelas ruas é incalculável. O bueiro é fundamental na condução dessa quantidade toda de água para o lugar certo: esgoto e posterior tratamento.

O que acontece quando a população joga seu lixo na rua? Os bueiros ficam entupidos e os igarapés mais poluídos ainda, com isso, os alagamentos são certos.

Os bueiros existem, a limpeza pública – incontestavelmente – existe, o alagamento está acontecendo… O que está errado? A conta é muito fácil, querido leitor: a Prefeitura limpa, grande parte da população suja e o resultado não tem como ser outro: as águas não escoam para o esgoto e vão direto para as casas.

Direitos existem, deveres também. Não é possível indenizar moradores de áreas alagadas e visivelmente poluídas, se eles não cumprem seus deveres mais simples, como o despejo correto e consciente de seus lixos residenciais. Afinal, indenizar quem suja e polui seria o correto? Oremos!