Pense bem. Se você tem 20 anos de idade hoje, suas chances de ver a igualdade de gênero no mercado de trabalho em todo o mundo ainda são pequenas. Por que o pessimismo? Segundo a previsão do Fórum Econômico Mundial, será preciso esperar até 2095 para que isso aconteça, caso o ritmo das transformações mundiais continue o mesmo.
Aliás, o Brasil caiu NOVE posições no ranking da desigualdade entre homens e mulheres, elaborado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial. O país aparece em 82º lugar numa lista de 134 nações, apresentada no relatório “Desigualdade Global de Gênero”. No relatório anterior, o país aparecia na 73ª posição. Neste mesmo relatório “Desigualdade Global de Gênero”, o Brasil aparece atrás de Gana (81º) e Tanzânia (73º), e continua longe da dianteira na América Latina. Trinidad e Tobago (19º) e Barbados (21º) lideram a lista das nações latinoamericanas. Equador e Argentina vêm em seguida, na 23ª e 24ª posições, respectivamente.
A posição do Brasil é uma VERGONHA, haja vista que as mulheres são 51,5% da população brasileira e possuem os mesmos direitos que os homens… Ao menos no papel. Na realidade, porém, ainda vemos muitas mulheres exploradas, escravizadas, submissas, violentadas, agredidas e desrespeitadas. Por mais incrível que possa parecer, existem mulheres manipuladas por homens até em altas esferas de poder. Alguns são maridos ditadores, que não respeitam as suas esposas e insistem em tratá-las como objetos, dando-lhes ordens, mandando passar e cozinhar por obrigação. Ainda muito se fala em deveres matrimoniais da mulher, quando os direitos evoluíram e hoje são IGUAIS.
Mas ainda bem que o quadro está mudando e as pessoas estão debatendo o assunto. Aplausos às mulheres corajosas, valentes, guerreiras, de alma livre, que não se submetem ao julgo e à ditadura de homens irascíveis! Que sabem lutar por seus direitos; mulheres que não dependem da aprovação do gênero igual ou oposto e lutam muito para fazerem a coisa CERTA! Aplausos também aos homens que participam da luta pela desigualdade de gênero.









