Detento morto em massacre no Compaj segue sem identificação no IML

Após as 64 mortes que ocorreram em rebeliões no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) e na Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, um corpo ainda permanece sem identificação no Instituto Médico Legal (IML) . Conforme o Instituto, nenhum conhecido ou familiar compareceu para identificá-lo, até a tarde desta segunda-feira (16).

O detento, que foi um dos 56 que mortos durante o massacre no Compaj, deve ser enterrado como indigente caso não seja identificado até o fim do prazo de 30 dias a partir da chegada do corpo no IML.

Conforme a diretora do Instituto Médico Legal, a doutura Maria Margareth Vidal, a identificação do tetento que ainda não foi liberado não pôde ser informada, pois o Instituto está trabalhando com um nome “suposto”. “Estamos agurdando algum familiar vir identificá-lo, para podermos ter o nome exato e liberá-lo em seguida. Antes disto, não podemos informar o nome que temos, por ser um ‘suposto'”, disse a doutora.

Ainda de acordo com a diretora do instituto, existe um prazo estimado em cerca de 30 dias após a chegada do corpo ao IML, para que os familiares façam a busca. “Caso os familires não reclamem pelo corpo, após um período, ele será enterrado como indigente”, finalizou a doutora Maria Margareth Vidal.