1 – Centros Acadêmicos de Direito e Medicina da UFAM entram na Justiça Federal com Mandado de Segurança contra a Reitora Márcia Perales por causa da greve e não obtêm liminar. O Blog esteve no fórum federal para conferir a situação, onde verificou que o processo foi distribuído para a 3a vara e o Juiz decidiu que deve primeiro ouvir a Reitora, que tem dez dias para dar a sua resposta. Os estudantes de Direito e Medicina defendem que a Reitora DEVE ser PROIBIDA de suspender o calendário acadêmico. Enquanto os centros acadêmicos não conseguirem a liminar, o Conselho Universitário pode suspender TODAS AS AULAS a qualquer momento. O clima é de MUITA apreensão e tensão. Estudantes de Medicina procuraram o editor-chefe e defendem o direito de continuar as aulas, pois NINGUÉM pode ser obrigado a aderir à greve. A questão está nas mãos da Justiça. Oremos!
2 – Enquanto isso, a greve da Suframa continua EMBOLADA judicialmente. Após recorrer duas vezes contra a decisão do Juiz Ricardo Sales que mandou a SEFAZ compor comissão de fiscais pra assumir os serviços dos grevistas, agora quem vai falar no processo é o Centro das Indústrias – CIEAM. Até lá as mercadorias estão aguardando vistorias, despachos e burocracia – TUDO PARADO! Juristas consultados pelo Blog entendem que há equívocos na forma de enfrentamento do movimento. O ideal, segundo eles, deveria ser pedir que o poder judiciário suspenda a atuação da Suframa, devendo prevalecer a atuação dos auditores fiscais da Receita Federal para as mercadorias estrangeiras e dos auditores da SEFAZ para as nacionais. A documentação ficaria toda preenchida e, no fim da greve, os funcionários da Suframa fariam o seu trabalho sem prejudicar o polo industrial e o comércio. Sugerem ainda alguns juristas que as indústrias comecem a pedir danos materiais e morais contra a Suframa e seus servidores, a fim de que alguém pague o prejuízo. Fazer greve desse jeito só está confortável para quem é grevista. Mas o prejuízo deveria ser dividido por todos que arriscam fazer parte de um movimento extremo. Oremos 2!
3 – Entre tantas greves, não podia faltar a do Poder Judiciário. Primeiro foram os servidores do Tribunal Regional Eleitoral. Nesta quarta-feira, o movimento ganhou adesão, já que os servidores da Justiça Federal votaram pela paralisação – por enquanto – de segunda e terça-feira (dias 29 e 30 de junho). Está aí um movimento cujo resultado é exclusivamente a favor do governo federal. O órgão que corrige os DESGOVERNOS federais vai paralisar suas atividades, então o Executivo vai rezar para a greve durar pelo menos 20 anos! Oremos 3!