Eduardo viu de perto o drama do interior do Amazonas

“Para conhecer a realidade dos municípios, as necessidades da população, é necessário que se visite cada localidade, que se converse olho no olho com os moradores.” A afirmação foi feita pelo candidato a governador Eduardo Braga, durante entrevista aos jornalistas Neuton Correa e Rosiene Carvalho, do BNC portal de notícias, na tarde desta segunda-feira.

Eduardo disse que durante quatro semanas visitou 47 municípios amazonenses. “Não dou muita importância a pesquisas políticas. Para mim o que conta é a conversa com o eleitor, ouvir o que tem a dizer. O que os olhos não veem, o coração não sente”, ressaltou, frisando que sabe muito bem o que está acontecendo no Amazonas e quais são as necessidades mais urgentes do povo interiorano.

Segundo Eduardo, poucas pessoas sabem, por exemplo, que em Lábrea tem uma escola, a GM3, fechada há pelo menos três anos. “Durante esse período, nada foi feito pela Seduc (Secretaria de Estado da Educação e Qualidade de Ensino) para reverter o quadro. Em Humaitá, os alunos sofrem há sete anos à espera da conclusão de uma escola de tempo integral”, denuncia.

De acordo com o candidato, essas informações são a resposta para a violência instalada em cada localidade abandonada. “Uma forma de dizer não às drogas é ter escolas de tempo integral. E para piorar ainda mais o quadro, o governador cassado, conseguiu demitir 14 mil vigilantes que trabalhavam em unidades de ensino em diversos municípios”, diz.

Conforme Eduardo, é por isso que hoje acontecem com frequência assaltos em salas de aula, vitimizando professores e alunos. “Esse é o tipo de dado que não se obtém com pesquisas. A gente só descobre conversando com o povo. E eu sei o que está acontecendo no Amazonas. Por isso elaborei com meu vice, Marcelo Ramos, um plano de emergência para trazer de volta a paz a essas localidades nos 15 meses que estaremos à frente do governo se vencermos as eleições.