Exército reforça efetivo de segurança para Jogos Olímpicos em Manaus

O Exército vai reforçar o efetivo que deverá atuar em Manaus no período dos Jogos Olímpicos, programados para 5 a 21 de agosto. Tropas do município de Tefé, e dos Estados de Roraima, Goiânia e do Rio de Janeiro vão auxiliar na defesa da população e dos atletas inclusive, contra eventuais ataques terroristas.

Sem revelar a quantidade de militares que serão deslocados para Manaus durante os jogos, o Comandante do Comando Militar da Amazônia (CMA), general do Exército Geraldo Antônio Miotto, adiantou que os homens trabalharão em parceria com os demais órgãos de segurança, atuando na força de contingência.
“Estamos com um efetivo muito grande. Se o CMA está trazendo um general de Boa Vista, é porque é muito vultuoso o número de militares que estão trabalhando. E também parte de forças especiais, estamos trazendo a tropa de Goiânia e do Rio de Janeiro”, assegurou.

Miotto apontou que as Forças Armadas deverão coordenar as ações contra o terror em parceria com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e com a Polícia Federal (PF). “Esta parte que me preocupa, estamos adestrando e trabalhando forte para que a gente possa proporcionar a defesa deste grande evento em Manaus”, disse.

Para auxiliar a tropa, equipamentos de defesa contra ataques químicos virão do Rio de Janeiro para Manaus e ajudarão a identificar e conter possíveis ameaças. “A defesa química e radiológica virá do Rio de Janeiro para atuar no campo do contra terror”, disse.

Às vésperas dos jogos, o general Miotto, apontou que militares dos quatro estados passam por treinamentos especiais. Na próxima quinta-feira (12) um curso será realizado no Tropical Hotel.

“Estamos realizando treinamentos, trazendo tropa de Roraima para cá e de Tefé. Vamos trazer um general de Boa Vista para comandar parte de defesa em Manaus, nas Olimpíadas. Estamos trabalhando em perfeita harmonia com a Secretaria de Segurança Pública”, adiantou.

Segundo o general, a atuação dos militares será de contingência. Ou seja, nas ruas o policiamento ostensivo ficará a cargo dos policiais militares e civis. “A nossa missão é de contingência, caso ocorra algum problema, temos tropas aquarteladas e em missão de atuar e fazer a segurança das instalações estratégicas de luz, energia, de comunicações de água”, afirmou.