Familiares do adolescente Lúcio Pena Figueira, de 14 anos, que teve uma cirurgia atrasada por uma briga entre dois médicos dentro do centro cirúrgico do Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, dizem se questionar sobre a conduta dos profissionais. Segundo eles, a interrupção do procedimento pode ter influências na morte. A indignação fez familiares procurarem a Defensoria Pública do Estado (DPE-AM) para buscar por direitos.
O jovem, de 14 anos, estava internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC). A briga ocorreu no dia 4 deste mês dentro da unidade hospitalar. Um neurologista, 39 anos, e um anestesista, de 69 anos, atendiam o adolescente quando houve a discussão.
Na ocasião, a família conta que o procedimento cirúrgico sofreu atraso de cerca de duas horas, o que pode ter agravado o estado de saúde do paciente, segundo o irmão do adolescente, Lucas Pena Figueira, 21 anos.
De acordo com Lucas, o irmão já havia sido internado em outra unidade de saúde e diagnosticado com meningite. No local, ele recebeu alta após 15 dias. “Ele foi melhorando, melhorando e recebeu alta. Depois de três dias em casa ele começou a se sentir mal”, acrescentou.
Lucas conta que o irmão descansava, deitado, quando reclamou de dores de cabeça para a mãe. “Ela disse para ele beber água. Quando ele abriu a geladeira, caiu e começou a ter convulsões no chão”, relata.
Ele retornou ao hospital e foi internado, em estado grave, na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). O corpo do jovem foi velado na tarde desta sexta-feira (12), em uma igreja no bairro São Lázaro, na Zona Sul de Manaus.
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