Após um LONGO período de instabilidade política e de troca de cadeiras do Poder Executivo, Coari parece vislumbrar uma “luz” no fim do túnel. Com voto de minerva do vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, desembargador João Mauro Bessa, no exercício da presidência do feito, o pleno do TRE-AM decidiu cassar a liminar do juiz eleitoral Délcio Luís Santos, que impedia desde 24 de março a diplomação e posse de Raimundo Magalhães (PRB) na prefeitura de Coari. A decisão ocorreu na sessão desta última terça-feira, após quatro adiamentos em virtude de pedidos de vista.
Na segunda-feira, um grupo de moradores de Coari chegou a protestar em frente ao Tribunal pela diplomação de Magalhães (segundo lugar nas eleições de 2012), diante do TRANSTORNO deste vaivém. Com a prisão de Adail Pinheiro (PRP) no dia 8 de fevereiro de 2014, o vice-prefeito Igson Monteiro (PMDB) tomou posse da cadeira, mas renunciou em fevereiro deste ano, alegando motivos pessoais. Coincidentemente, o fato ocorreu pouco tempo depois das denúncias de enriquecimento ilícito do prefeito e de secretários feitas pelo Ministério Público Estadual.
Desta forma, o presidente da Câmara Municipal de Coari a época e irmão de Igson, Iliseu Monteiro, assumiu interinamente. No dia 18 de março, foi eleita a nova Mesa Diretora da Câmara e o vereador Iranilson Medeiros (DEM) foi colocado como presidente da Casa e, consequentemente, como prefeito em exercício do município. No dia 24 de março, o TRE-AM solicitou que o segundo colocado assumisse o cargo, porém a decisão foi adiada com a liminar de Délcio Santos, que alegava possível inelegibilidade de Arnaldo Mitouso, terceiro colocado nas eleições.
Com a cassação da liminar, a definição da data de diplomação e posse depende agora da Câmara, que está com o presidente da Casa como prefeito interino. Será que a troca de cadeiras vai mesmo ter fim?
