A legalização do casamento gay em todos os estados dos EUA foi comemorado ao redor do mundo, incluindo pessoas héteras e não ligadas a movimentos LGBTs que celebraram o feito como marco da LIBERDADE sexual no mundo. A teoria é linda e encorajadora, porém, a realidade vivida por casais homossexuais americanos é totalmente divergente. Nos últimos dias, histórias de cristãos que NEGAM atendimento a casais gays americanos vem levantando a seguinte polêmica: alguém que, por motivos religiosos, nega-se a cumprir a lei estaria protegido pela lei maior?
Kim Davis, escrivã na prefeitura de Morehead, negou licença para casamento (equivale a habilitação para casar, no Brasil) a David Moore ao ler que ele casaria com outro homem. Ela embasou a negação em motivos CRISTÃOS. Esse é apenas um dos muitos casos de discriminação (ou negação religiosa?) que ocorrem diariamente nos estados americanos que foram obrigados a alterar as leis que proibiam o casamento homoafetivo, foi levado à mídia que pede punições para servidores públicos que “batem com as mãos da religião”. Por sua vez, os juízes e escrivães americanos que dizem possuir opinião própria e IMUTÁVEL, oferecem apoio jurídico aos que assim como eles negarem PACTUAR com esse tipo de solicitação. Comparam essa “luta” com a batalha de Martin Luther King contra o racismo nos EUA.
Não seria o Estado laico? Até que ponto pesa as opiniões pessoais do julgador? Onde ficam os direitos dos casais que lutam apenas pelos direitos de se unirem com direitos civis JÁ RECONHECIDOS PELA SUPREMA CORTE Norte-Americana? Oremos!