Grupo elabora plano emergencial para tirar a saúde do Amazonas da UTI

Reorganizar a distribuição de medicamentos na rede pública de saúde, reativar os centros cirúrgicos das unidades públicas e firmar parceria com a rede privada para acabar, em 120 dias, com a fila de espera para procedimentos cirúrgicos no estado. Essas foram algumas medidas emergenciais discutidas com profissionais de saúde, na manhã deste domingo, pelos candidatos Eduardo Braga e Marcelo Ramos, da coligação União pelo Amazonas.

Após a reunião multidisciplinar, que contou com a participação de odontólogos, psicólogos, médicos e profissionais de Educação Física, Eduardo e Marcelo fizeram uma Live (transmissão ao vivo pelo Facebook) com o ex-secretário de saúde Aguinaldo Costa.

“A estrutura de distribuição de medicamentos foi completamente desmontada e, agora, é necessário um grande trabalho para resolver esse problema. Elaboramos um plano emergencial para distribuição imediata de medicamentos mediante a aquisição dos produtos, sem nenhum desvio, para a rede pública de saúde”, informou o ex-secretário.

Marcelo Ramos comentou a situação dos mamógrafos em vários municípios amazonenses. “Essa é uma questão que nos incomoda muito, não só pelo fato destes equipamentos ainda permanecerem encaixotados depois de tanto tempo, mas pelo absurdo de pessoas estarem recebendo pela operação desses mamógrafos que estão encaixotados, ou seja, tem gente recebendo dinheiro do Governo do Estado sem fazer os exames que a população tanto necessita. Isso coloca o Amazonas nos maus caminhos da saúde pública”, lamentou.

Sobre a força-tarefa para acabar com a fila da cirurgia, Eduardo Braga disse que é possível que se use a rede privada de saúde adotando a tabela SUS. “Se as unidades públicas não forem suficientes, vamos negociar com a rede privada para zerar a fila em 120 dias”, adiantou.

Eduardo também afirmou que se faz necessária uma reestruturação imediata dos CAICS e CAIMS com suas finalidades e objetivos, e convocou o servidor público a vestir a camisa destas ações. “Temos muitas críticas ao serviço público de saúde mas, quando fazemos isso, não estamos criticando os servidores públicos que também sofrem com falta de recursos para prestar um bom serviço para a população”, ressaltou.