Mata-se fácil no Brasil

Não apenas os criminosos profissionais normalmente vinculados ao tráfico são os assassinos do país . Alguns políticos também o são, quando desviam o dinheiro público da saúde, por exemplo. Quando deixam de adquirir remédios e trocar o que salvaria a vida dos doentes por cestas natalinas de luxo, distribuídas aos amigos. Quando retiram ou diminuem o policiamento das ruas e de dentro dos presídios e os cidadãos de bem acabam mortos violentamente.

Precisamos aceitar que uma boa parte do povo brasileiro é violenta e ao mesmo tempo compassiva com a violência. O que mais vai acontecer em 2017 que não seja tragédia anunciada? A polícia vai descobrir mais milhões de reais desviados? O povo vai ficar sabendo que o dinheiro dos remédios foi usado para comprar imóveis, joias e roupas de luxo de mulheres de políticos? No Amazonas virá a segunda fase da Operação Maus Caminhos? Uma conhecida figura será presa ao desembarcar da Flórida? Um conhecido governador cassado tentará permanecer mais alguns meses no cargo? Quem precisa de mãe Diná ou búzios para saber o que nos espera?

Não por acaso, no meio de tanta impunidade e desilusão, Vejam trechos da carta do homem que, em Campinas, matou a mulher, o filho e mais dez pessoas no réveillon.

“Não tenho medo de morrer ou ficar preso. Na verdade, já estou preso na angústia da injustiça, além do que, eu preso, vou ter 3 alimentações completas, banho de sol, salário, não precisarei acordar cedo pra ir trabalhar, vou ter representantes dos direitos humanos puxando meu saco, tbm não vou perder 5 meses do meu salário em impostos.”

“Filho, não sou machista e não tenho raiva das mulheres (essas de boa índole, eu amo de coração, tanto é que me apaixonei por uma mulher maravilhosa, a Kátia), tenho raiva das vadias que se proliferam e muito a cada dia se beneficiando da lei vadia da penha! Não posso dizer que todas as mulheres são vadias! Mas todas as mulheres sabem do que as vadias são capazes de fazer!”

OREMOS!