Melo mandou e Sidney Leite se nega a trabalhar com carga horária reduzida

O secretário da Sepror (Secretaria de Produção Rural do Estados do Amazonas), Sidney Leite e o diretor-presidente do Idam (Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal e Sustentável do Estado do Amazonas), vão protocolar na Sead (Secretaria de Estado de Administração e Gestão) um documento que busca reverter nos dois órgãos a decisão do governador do Estado, José Melo (Pros), que reduziu a carga horária de trabalho dos funcionários públicos de oito para seis horas.

O Decreto n° 36.880 foi assinado pelo governador Jose Melo e pelo secretário de Estado da Casa Civil, Raul Zaidan, e publicado no dia 28 de abril no DOE (Diário Oficial do Estado), começando a vigorar no dia 2 deste mês. Segundo o secretário da Sead, Evandro Melo, anunciou, o Estado esperava economizar cerca de R$ 60 milhões com a redução na carga horária de trabalho e o consequente corte do vale-alimentação dos servidores.

Sidney Leite afirmou que não há como reduzir a carga horária em instituições como o DAF (Departamento de Administração e Finanças), que trabalham com fiscalizações, e o Idam. “O escritório central vai se adequar, mas o interior do Estado não tem como. A dinâmica de trabalho funciona de maneira diferente”, afirma. Com relação à Secretaria de Produção Rural, o secretário explicou que “O efetivo da Sepror vai parar. Mas alguns setores, como Corregedoria, por exemplo, não”.

Quanto aos servidores terceirizados, o secretário explicou que o contrato assinado com os mesmos, consta a carga horária de 8h, e que por esse motivo, não seriam afetados pelo documento encaminhado  Secretaria de Administração.

 

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