O transito amazonense tem se tornado cada vez mais violento. A imprudência e a falta de respeito nas vias da capital têm deixando um longo rastro de sangue. Só no primeiro semestre de 2015, foram registradas 110 mortes ocasionadas por acidentes de transito em Manaus, e mesmo tendo apresentado uma leve queda em comparação aos 158 casos ocorridos no mesmo período no ano passado, a falta de responsabilidade de alguns motoristas tem causado preocupação.
Entre os casos mais recentes e de maior comoção está à morte por atropelamento de Alessandra Solart Amorim que estava grávida de seis meses ocorrido no último dia 14 de agosto. Na ocasião do acidente, seu irmão Jorge Adriane Solart Rodrigues, 31 anos que estava acompanhando a vítima também foi atingido e continua em estado grave em um hospital de Manaus.
De acordo com familiares Alessandra e o irmão, Jorge Adriane estavam indo para o Hospital e Maternidade Santo Alberto para realizar exames de rotina pré-natal, quando foram atingidos pelo carro conduzido por Gleidson Sena Amaral, 27. Alessandra que morreu na hora, ainda foi arrastada por mais de 50 metros e acabou ficando presa debaixo do carro.
O motorista que estava visivelmente embriagado foi preso em flagrante, no entanto, teve a liberdade concedida após pagar a fiança de R$ 7.890 e ira responder por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), em liberdade.
Outro caso de imprudência e irresponsabilidade no trânsito que marcou a capital neste primeiro semestre do ano foi o acidente que vitimou seis pessoas na Zona Norte de Manaus. A colisão entre um microônibus e um carro onde as vítimas estavam aconteceu por volta das 6h da manhã do último dia 22 de julho. Segundo testemunhas, o grupo que vinha de uma casa de shows teria parado momentos antes do acidente em um posto de gasolina, onde consumiram bebidas alcoólicas.
Ainda figurando os casos de maior repercussão, encontra-se o da empresária Débora Rubim Freitas de 34 anos, que morreu vítima de um acidente envolvendo quatro veículos, ocorrido em abril deste ano na Zona Leste. Débora que sofreu fratura exposta e teve o quadril esmagado ficou aproximadamente 30 dias internada antes de falecer em decorrência aos ferimentos. A família da vítima pretende entrar com um processo judicial contra os responsáveis pelo acidente.
Márcia Oliveira
Repórter do Portal Jander Vieira
