Indicado para assumir a presidência da Petrobras, o ex-ministro Pedro Parente disse que fará uma gestão “estritamente profissional” na petroleira. Segundo ele, a relação do governo com a estatal é de sócio controlador e, portanto, “o primeiro interesse do governo é o sucesso da empresa”.
Não haverá indicações políticas na Petrobras, o que vai facilitar muito a vida do Conselho de Administração e a minha própria. Isso foi uma indicação clara que o presidente Temer me passou.
As declarações foram feitas em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, ao lado do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. Pouco antes, o governo de Michel Temer (PMDB) confirmou que Parente havia aceitado o convite para comandar a Petrobras.
A maior estatal brasileira está atualmente afogada em dívidas e protagoniza o escândalo bilionário de corrupção investigado pela operação Lava Jato. Também vem sofrendo com a queda nos preços do petróleo no mercado internacional.
Parente afirmou que a estatal “tem grandes desafios” e que está “consciente” de sua responsabilidade. Ele disse que a mudança não estava em seus plano, mas que “a convocação para reconstruir o país é muito difícil de recusar”.









