Nem tudo que parece é…

O general Milton Tavares de Souza, o Miltinho, vivia como um monge, não tirava férias, não tinha vida social. Sua aparência era frágil, vivia calado, parecia um sacerdote em plena vigência de votos de bondade, candura e abstinência. Mas na vida real foi marcado pela ferocidade da repressão nos tempos da ditadura. Elio Gaspari conta que Miltinho, quando dirigiu o Centro de Informações do Exército – CIE, não permitiu qualquer tipo de indisciplina por lá. Milton Tavares foi responsável pela política de eliminação física dos inimigos da ditadura.

Assim é no mundo contemporâneo. Muitas figuras vendem imagem de bondosas, cheias de candura e virtudes, mas na vida real são muito, muito perversas. Hoje, mais do que nunca, é dia de acordar e arrancar a máscara dos impostores. Chega de “miltinhos”, queremos e precisamos mais de pessoas verdadeiras. Ninguém suporta mais esses papeis mal interpretados. Viva a vida verdadeira. Oremos!