1. Dilma torce MUITO pelo início do recesso parlamentar e espera a crise esfriar. Sob pressão dos adversários e até de integrantes da base aliada, que agem nos bastidores para abreviar o seu mandato, a presidente Dilma Rousseff vive os momentos de maior solidão no poder. O governo conta com as duas semanas de recesso no Congresso, a partir do dia 18, para esfriar a crise política, mas até agora NÃO HÁ acordo sobre os passos a seguir.
2. Lula não deve ser mais candidato em 2018. É que Lula perderia eleição para Aécio Neves. Os dados são da última pesquisa Ibope, realizada na segunda quinzena de junho, que mostra que Lula seria DERROTADO por 48% a 33% em um eventual 2º turno com Aécio – em votos válidos, sem contar os indecisos e os que não optariam por nenhum dos dois, o resultado seria 59% a 41%. Se o adversário fosse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, haveria empate técnico: 40% para o tucano e 39% para o petista – ou 51% a 49%, em votos válidos.
3. De acordo com o Estadão, a popularidade do ex-presidente Lula chega ao FUNDO DO POÇO em um momento em que se combinam os estragos econômicos provocados pela alta da inflação e do desemprego e as turbulências políticas decorrentes da Operação Lava Jato, que investiga corrupção e desvios em torno de obras contratadas pela Petrobrás.
4. A nova regra para as aposentadorias só deve valer até 2030, sabem por que? Porque a regra 85/95 garantirá uma ECONOMIA de R$ 12,2 bilhões até o final do segundo mandato de Dilma. Pela proposta, quando a soma entre o tempo de contribuição e a idade for 85, para mulheres, e 95, para homens, é possível pedir aposentadoria pelo valor mais alto (média dos 80% maiores salários de contribuição desde julho/94). A MP enviada pelo governo alterou a fórmula fixa aprovada pelo Congresso e estabeleceu que a soma subirá progressivamente até atingir 90/100. O sucessor da petista será ainda mais beneficiado, com reduções de gastos de R$ 26 bilhões. Projeções do Ministério da Previdência mostram que a economia se mantém nos dois quadriênios seguintes. Porém, o alarme começa a soar depois de 2030. Entre 2031 e 2034, a nova fórmula passa a gerar GASTOS extras de R$ 10,2 bilhões. Isso já fez o governo avisar que a proposta, enviada ao Congresso como medida provisória, terá de ser revisada. Oremos!