O Amazonas conta contará com a presença da Força Nacional até dezembro

Em janeiro, os assassinatos ocorreram em três unidades prisionais: Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) e na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, que havia sido reativada para receber presos após o massacre do dia 1º de janeiro.

Em junho, o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, disse que “seria conveniente” a Força Nacional ficar até o fim do ano “face ao atual embate de facções que se desenrola fora dos presídios e que inviabiliza a disponibilização de mais policiais para apoiar o sistema prisional neste momento”.

Mais Estados

Os homens da Força Nacional chegaram ao Estado no dia 10 de janeiro, no avião C-99 da Força Aérea Brasileira (FAB), e em um Hércules. A medida fez parte do auxílio do governo federal a sete Estados que pediram ajuda para reforçar a segurança no sistema penitenciário: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Somadas as mortes nas rebeliões do Amazonas e Roraima, o número passou de 100, no início do ano. No Amazonas, o massacre foi resultado de uma rivalidade entre membros das facções Família do Norte (FDN) e Primeiro Comando da Capital (PCC), segundo a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

(D24 AM)