Obra na Torquato Tapajós está em fase de conclusão e via será liberada nas próximas horas

Em caráter emergencial, a Prefeitura de Manaus montou uma força-tarefa para sanar o problema ocasionado pelo rompimento da antiga rede de drenagem na Avenida Torquato Tapajós, sentido centro-bairro. Os trabalhos para a recuperação dos tubos e do pavimento estão em fase de finalização e já passam de 35 horas, sem interrupções. Por determinação do prefeito em exercício Marcos Rotta, equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) trabalharam inclusive na madrugada para garantir celeridade à obra.

Na execução da cratera, que tinha oito metros de largura e quatro de profundidade, primeiramente foi feita a retirada do tubo armco, que sofreu ruptura. Em substituição, foram instalados sete anéis  em concreto armado, que formaram uma nova galeria.  O entorno também recebeu aplicação de rio-rap. Em seguida, foi aplicada uma camada de “farofa”, que é a mistura de areia e cimento, que, molhados, se tornam uma camada de  concreto.

Sequencialmente, a obra recebeu uma manta geotextil, que isola o subleito e a base. Às 20h foram iniciados os serviços de terraplanagem, com pedra brita e uma camada de concreto, para em seguida ocorrer a aplicação da primeira camada asfáltica. Na próxima segunda-feira, dia 10/4, no período noturno, será aplicada a camada definitiva de asfalto.

O rompimento na via ocorreu após a forte chuva que atingiu a cidade na manhã de quarta-feira, 5/4, originando o estreitamento do leito do igarapé, em frente ao Clube Municipal e os danos na pista. Desde às 8h de ontem as equipes da Seminf estiveram trabalhando no local, realizando a ampliação e substituição da tubulação existente que desnivelou. Agentes do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) também foram direcionados para apoio na área. A Faixa Azul também foi liberada para os veículos comuns.

Problema e causa – o subsecretário de Serviços Básicos da Seminf, Antônio Peixoto, informou que a rede de drenagem de águas pluviais, chamada armco, não suportou o volume d’água. Ele explicou que, com o rompimento, a rua cedeu, abrindo um buraco na avenida.

“Tivemos que cortar com maçarico, acetileno e oxigênio o armco de aço que cedeu, em quase um metro. Após a retirada, foram colocadas sete galerias em concreto armado. Esse processo demandou mais tempo do que havíamos planejado, mas foi necessário”, explicou.

Peixoto falou também que o trabalho no local precisou de muita cautela por parte da Seminf por existirem redes de distribuição de gás natural, fibra óptica e água sob a avenida.

A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos nas primeiras horas da madrugada.