- Psiquiatra – o médico Pablo Gnutzmann Pereira não usou o direito de silêncio e diante do Delegado Federal Rafael Dall’agnol falou o que achou conveniente quando foi interrogado por ser suspeito dos crimes de peculato, de falsificação de documento e de integrar a organização criminosa desmantelada pela federal por desviar milhões da saúde pública amazonense durante o governo de José Melo.
- Pablo Pereira tinha sido nomeado Diretor do Centro de Reabilitação de Dependência Química Ismael Abdel Aziz desde dezembro de 2014 e ainda trabalha(va) como psiquiatra no Exército.
- Para ser Diretor do Centro de Reabilitação de Dependência Química Ismael Abdel Aziz , Pablo diz que recebia 8 mil por mês. Mas além de Diretor, Pablo ainda era registrado como médico plantonista do mesmo centro de reabilitação, recebendo mais dinheiro: entre 15 mil e 16 mil reais, além dos 8 mil como diretor.
- Pablo falou, falou, mas não explicou à polícia federal qual é a relação verdadeira entre o INC- instituto novos caminhos, a empresa SALVARE, a SIMEA e o Centro de Reabilitação de Dependência Química Ismael Abdel Aziz.
A dúvida que permanece é a mesma: quem é o verdadeiro dono das empresas que levaram milhões da saúde pública do Amazonas? A segunda fase da operação deve responder a essa pergunta. A sociedade agradece.
De acordo com um amigo de Pablo, que preferiu manter sua identidade em sigilo, o médico é um especialista em desvendar os mistérios da mente humana e tem se perguntado como e por que foi parar no meio desse furacão. Os amigos o aconselham a fazer delação premiada. Ele vai aceitar o conselho? Oremos!
