Uma semana após a operação especial na Suíça, liderada pelo FBI, que resultou na prisão de José Maria Marin (ex-presidente da CBF) e outros seis dirigentes da Fifa, em virtude de acusações de CORRUPÇÃO e outros crimes, o presidente da Federação, Joseph Blatter, decidiu renunciar ao cargo.
O pedido acontece poucos dias de sua reeleição pelo 5º mandato, representada por 133 votos frente aos 73 conquistados pelo seu concorrente, o príncipe jordaniano Ali Bin Al-Hussein. Em seu pronunciamento nesta última terça-feira, Blatter chegou a dizer que seu mandato não era mais apoiado por ninguém. O curioso é que, na semana da eleição, ele não se deixou levar pela pressão dos pedidos de demissão e, além de NEGAR seu envolvimento nos casos de corrupção e inclusive questionar a prisão dos membros do comitê executivo, solicitou apoio para se manter como titular da Fifa.
No mesmo período, dirigentes da Confederação do Futebol Europeu (UEFA) pediram sua ‘cabeça’ e conclamaram outras federações a apoiar Al-Hussein nas urnas. O que mudou neste curto espaço de tempo é que, horas antes do pedido de renúncia, o nome de seu braço direito, o secretário-geral da organização, Jérôme Valcke, figurou a lista dos investigados pela promotoria norte-americana. A ‘casa parece ter caído’, mas Blatter segue no comando da Federação até a nova eleição, prevista para ser realizada entre dezembro de 2015 e março de 2016.