Verifique com bastante atenção quando estiver navegando pela Web em busca de bolsas grifadas, sapatos, relógios e eletrônicos e se deparar com a sigla AAA, 1:1 PERFEITAS. Neste caso não se trata de mercadoria ORIGINAL, mas uma “senha” para identificar “réplicas idênticas” (se é que isso é possível).
Por sua vez, o combate à pirataria on-line é um dos principais DESAFIOS atuais na preservação da propriedade intelectual, direito que garante reconhecimento e recompensa ao autor de qualquer produção mental, como obras literárias ou descobertas científicas. No Brasil, a questão é regulamentada por quatro leis, incluindo a de marcas e patentes, com tratados internacionais. Além das infrações virtuais em canais que vendem produtos de marcas falsificadas, por exemplo, são recorrentes as apreensões pela POLÍCIA e pela RECEITA FEDERAL de mercadorias ilegais, especialmente brinquedos, filmes e jogos eletrônicos.
O Brasil PERDEU ao menos R$ 800 milhões com a venda de produtos piratas pela internet em 2014. Os dados se referem ao período de janeiro ao início de dezembro, sem computar as vendas de Natal. Na melhor época do ano para o comércio, estima-se que tenha havido uma expansão de 25% a 30% no comércio eletrônico de itens falsificados ou contrabandeados, em relação ao Natal de 2013.
Os dados são do Fórum Nacional de Combate à Pirataria (FNCP), que recentemente lançou o “piratômetro” (www.clickoriginal.org), um portal para empresas e consumidores DENUNCIAREM o comércio pela internet de produtos falsificados ou de origem suspeita — a maior parte vinda da China, com preços subfaturados. O fórum é integrado por 32 entidades.
Entre os setores campeões de denúncia no site estão perfumaria, bolsas, relógios, calçados, cosméticos, brinquedos e medicamentos. No comércio tradicional (vendas de lojas físicas), a perda com o comércio ilegal de produtos deve chegar a R$ 30 bilhões em 2014, considerando 13 segmentos da indústria, afirma Edson Vismona, que preside o fórum.
“O Brasil é um mercado que desperta forte interesse, seja para quem quer vender produtos legais ou ilegais, e, no comércio online, o crescimento é VERTIGIOSO. Os sites estão aproveitando essa oportunidade e já alcançam a liderança no mercado brasileiro”, diz ele.
Segundo Vismona, a audiência desses sites cresceu 79% no país só no último ano de 2014. OREMOS!