Com seis ministérios ocupados pela legenda, não é de espantar a vitória do PMDB no “duelo” com o agora ex-ministro da Educação, em “ringue” montado na Câmara dos Deputados. O até ontem ministro da Educação, Cid Gomes foi convidado para se desculpar da declaração, concedida no final de fevereiro durante visita à Universidade Federal do Pará, de que a Casa possuía achacadores, apostando na fragilidade do governo para TIRAR PROVEITO. Para quem não sabe, achacadores são “indivíduos que extorquem alguém”.
Embora afastado para tratamento de saúde, Cid Gomes compareceu à sessão, mas, ao invés da tão esperada desculpa, REAFIRMOU sua posição com críticas a base aliada, especialmente ao principal partido do Governo Federal, o PMDB.
Após a saída de Cid Gomes da sessão, sob xingamentos de “palhaço”, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) fez questão de anunciar o comunicado recebido do ministro chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, de que Cid estava DEMITIDO. Pouco tempo depois, a Casa Civil enviou nota oficial declarando que o ministro da Educação entregou seu pedido de demissão à presidenta Dilma Rousseff e que ela “agradeceu a dedicação dele à frente da pasta”.
O resultado do “duelo” mostra o peso do PMDB nas decisões do Governo petista. Resta saber até que ponto este poder é em prol da população brasileira e não de INTERESSES PRÓPRIOS.