No primeiro pregão após a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) certificar, no sábado, que o Irã reduziu seu programa nuclear, abrindo espaço para o país voltar a exportar petróleo, a cotação do barril voltou a cair, arrastando, mais uma vez, as ações da Petrobras. Os papéis voltaram aos preços de novembro de 2003. Com as cotações desta segunda-feira, 18, a Petrobras vale em Bolsa R$ 74,522 bilhões, quase um sétimo do que valia em maio de 2008, segundo a consultoria Economática.
Segundo analistas, as ações da Petrobras estão conectadas aos preços do petróleo. Por isso, para especialistas em investimentos ouvidos pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, não é possível dizer que as cotações chegaram ao fundo do poço e, para o pequeno investidor que pretende usar a aplicação no médio prazo, pode ser melhor vender as ações – ninguém recomenda comprar.
Hoje, a cotação do petróleo tipo Brent fechou a US$ 28,55 por barril, queda de 1,35%, em Londres – as bolsas de Nova York não funcionaram, no feriado de Martin Luther King. Com isso, a ação PN (preferencial, sem voto) da Petrobras tombou 7,16% (a R$ 4,80, menor preço desde 5 de novembro de 2003), enquanto a ON (ordinária, com voto) despencou 6,11% (a R$ 6,30, menor desde 28 de novembro de 2003).









