Prefeitura já tem plano de ações para enfrentar a cheia deste ano

A Prefeitura de Manaus, por meio da Defesa Civil do município, acompanhou na manhã desta sexta-feira, 31/3, a divulgação do primeiro alerta de cheia de 2017, divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Segundo o instituto, a cota máxima poderá chegar a 29,95 metros, bem próxima a da maior cheia registrada na história em 2012, que atingiu a cota de 29,97 metros.

A pesquisadora de geociências do CPRM, Lunna Gripp, destacou que a previsão é para uma cheia bastante significativa em 2017. “Se ocorrer, será a sexta maior cheia da história”, disse.

A Defesa Civil divulgou em seu plano de ação que já vem realizando desde o início do ano o monitoramento das possíveis áreas de alagação devido ao fenômeno. O plano de ação faz parte das ações prioritárias do Prefeito em exercício, Marcos Rotta, em dar total atenção aos trabalhos da operação da cheia deste ano.

Estão programadas ações de construções de pontes, cadastro de famílias, doações, auxílio aluguel, limpeza e descontaminação. Os trabalhos serão realizados em ação conjunta com as secretarias municipais da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semmasdh), Infraestrutura (Seminf), Limpeza Pública (Semulsp), Guarda Municipais e demais secretarias envolvidas na operação cheia 2017.

Conforme o Gerente de Resposta a Desastre da Defesa Civil, Ariomar Nobre, as ações de atendimento aos locais afetados estão programadas até o mês de agosto e as construções das passarelas nos locais que mais alagam previstas para iniciar na próxima semana.

“Já iniciamos as reuniões em conjunto com as secretarias municipais que nos acompanham nesse período de cheia para juntos montarmos os planos de ações da operação cheia 2017”, explicou Nobre.

De acordo com o relatório do Departamento de Operações, 15 bairros da capital serão afetados pela cheia entre eles Tarumã, Mauazinho, São Jorge, Educandos, Raiz, Betânia, Presidente Vargas, Colônia Antônio Aleixo, Aparecida, Centro, Santo Antônio, Cachoeirinha, Glória, Compensa, Puraquequara e zona rural ribeirinha.

Parceria e mapa de risco  – a Defesa Civil e o CPRM iniciaram no mês de fevereiro, a atualização do mapeamento das áreas de risco na capital amazonense. O convênio vai permitir, a partir de 2018, a atualização do mapa de risco da cidade de Manaus.

Atualmente, a cidade apresenta 734 pontos de risco, concentrando o maior número delas na zona Norte e Leste do município.