Prisão para os exploradores

No início do século 20, quando explodiu o ciclo da borracha que enriqueceu os donos de seringais, era COMUM ver os trabalhadores que extraíam o látex das seringueiras (chamados anos depois de soldados da borracha) sempre devendo para os próprios patrões. Quanto mais trabalhavam, mais deviam. Havia um caderninho onde se anotava o que eles pegavam com o patrão, como por exemplo açúcar, jabá e sabão e eles pagavam com a PRODUÇÃO. E dezenas de anos se passavam e eles continuavam devendo. Resultado: a grande maioria morreu MUITO pobre e os seringalistas fizeram fortuna. E hoje a história se repete. Amigos jornalistas da Folha de São Paulo estão trabalhando e farão BELÍSSIMA matéria relatando a exploração de homens do interior que estão vivendo a mesma situação, integrantes de comunidades indígenas. Recebem eles seus cartões sociais do governo e os comerciantes locais tomam tudo e eles não sabem nem o valor que possuem.  Esperamos que a Polícia Federal possa agir bem rápido para coibir esse crime e por um BASTA nesta situação! Chega de pensarem que a população do norte do país tem vocação para ser explorada. Merecemos respeito!