Cortes no orçamento estadual estão levando o Estado a uma PROFUNDA CRISE, com incalculáveis prejuízos da prestação de serviços ESSENCIAIS. E pode piorar, com o possível fechamento da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) em vários municípios, como Parintins, pouco mais de um ano após a reativação dos serviços gratuitos a população, com a chegada de defensores aprovados em concurso. Segundo servidores que não quiseram se identificar, não apenas Parintins, mas TODAS AS UNIDADES da DPE no interior estão ameaçadas, porque a prioridade de atendimento seria Manaus, enquanto os poucos municípios onde existe representação da Defensoria podem ficar abandonados pelo Estado.
Como vai ficar a criança sem a pensão alimentícia, se a mãe não puder pagar um Advogado? E o idoso carente que precisar de um atendimento jurídico? E os julgamentos dos processos de réus SEM DINHEIRO para pagar advogado? Fechar as portas da Defensoria no interior sob justificativa de corte de gastos é dar um PASSO A TRÁS na concretização de direitos fundamentais e na efetivação da cidadania, PRINCIPALMENTE quando há parcerias com as prefeituras na contratação de servidores para o funcionamento dos órgãos. Aliás, segundo vereadores afirmaram ao editor-chefe, as salas da DPE no interior são quase todas improvisadas, cedidas, na maioria das vezes, pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM). O que o Blog apurou é que o Estado não gasta praticamente quase nada em recursos para o funcionamento das Defensorias, como por exemplo em Parintins, exceto com o pagamento da própria verba de remuneração dos defensores concursados, o que NÃO VAI MUDAR NADA, se transferidos para Manaus, pois continuarão a receber seus salários. O APELO das populações do interior é unânime: Governador, não tire os Defensores Públicos do interior. OREMOS!