O Projeto de Resolução Legislativa 30/2016, de autoria do deputado Francisco Souza (Podemos), e que institui o Programa do Jovem Aprendiz da Assembleia Legislativa do Amazonas (Projale/Aleam) passou pelo crivo dos parlamentares durante a votação desta semana, em plenário. Com isso, os jovens terão a oportunidade de inclusão social com o primeiro emprego e de desenvolver competências para o mundo do trabalho, enquanto o poder legislativo tem a oportunidade de contribuir para a formação dos futuros profissionais do Estado, difundindo os valores culturais, éticos e profissionais.
Para Francisco Souza, a maior dificuldade dos estudantes é conseguir a experiência necessária para ingressar no mercado de trabalho. “O Projale é a solução para muitos jovens que precisam praticar o que aprendem na escola, e também, vai aproximar o legislativo dos novos cidadãos”, aposta ao destacar o projeto pode servir como exemplo para outras instituições e secretarias do Amazonas.
O Projale é uma parceria firmada entre o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e a Aleam. Pela proposta apresentada, o quantitativo de jovens aprendizes a serem contratados pela a Assembleia Legislativa não poderá ser superior a 10% do total de cargos de provimento efetivo da Aleam, reservando-se, deste percentual o total de vagas, 10% para estudantes com necessidades especiais, compatível com a atividade a ser realizada, e ainda, 15% para jovens comprovadamente carentes.
» Regras – somente poderão participar do programa os jovens que estiverem matriculados em escola da rede pública e com frequência regular. O aprendiz deve ser maior de 14 anos e menor de 24 anos e, depois de vencido o processo de seleção receberá o salário correspondente a 50% do salário mínimo vigente.
O Superintendente do CIEE, Marcelo Gallo acredita que todos têm a ganhar com o projeto, pois ele ensina futuros técnicos a se desenvolverem dentro de suas competências de trabalhos. “O jovem aprendiz na Assembleia Legislativa já é uma realidade em outros estados como Rondônia, e por meio do deputado Souza, queremos ampliar para o Amazonas, e quem sabe, futuramente para o Brasil. Porque uma experiência assim é muito importante para a formação acadêmica de qualquer estudante”, relatou.