Quanto vale estar no “game”?

Em conversa muito intimista pelas “bandas” do Tarumã, um grupo de ambiciosos caciques barés confecciona a tabela dos preços a serem pagos por neófitos sedentos de poder. Uns cobram os olhos da cara, outros um braço e uma perna (Calma leitor! Tudo figura de linguagem), outros não cobram nada (esses são os mais perigosos!). Entre fumaça e brindes se costura a rede de maledicência e escândalos – que virão por aí.

A reunião acontece, quase sempre, no fim da tarde. Muitos presentes, mas poucos participam do que eles chamam de “game”. Se sentem jogadores de xadrez, arquitetam quem vai para isso, quem não vai para lá, quem vem para cá…

Porém, os provectos não contavam com a ‘Maus Caminhos’, por exemplo. Os neófitos ficaram como cão ao ver o frango rodando na máquina de assar, ou seja, babando. Tão perto, mas tão longe do poder. E agora? Agora, os dados foram lançados, as apostas feitas e o preço pago. Em fevereiro o recurso de José Melo (PROS), o cassado, deverá ser julgado no TSE (antes tarde do que nunca). Ficará pedra sobre pedra? Quem viver verá!