Em 20 de novembro é comemorado o Dia da Consciência Negra, data criada para celebrar a luta e conquista da liberdade desse importante grupo étnico que faz parte do DNA brasileiro. A mistura entre os escravos africanos e o povo brasileiro da época resultou em nossa cultura atual: deliciosa, rica e intensa. Assim também são os sabores criados a partir da mistura afro-brasileira nas panelas. Uma das versões para a criação da Feijoada, ícone da gastronomia nacional, conta que ela foi criada nas senzalas e era um dos alimentos dos escravos da época colonial.
O prato é um dos sucessos do buffet à quilo (R$49,90 dias de semana e R$55,90 fins de semana e feriados) do Terra Brasilis, debruçado sobre o mar da praia Vermelha, na Urca. Servida às sextas e sábado, a Feijoada é preparada de forma tradicional. O cardápio à la carte da casa também é recheado de referências da culinária africana. As moquecas são um bom exemplo, servidas em três opções: Moqueca de peixe com arroz branco e pirão ou farofa (R$ 125), Moqueca de camarão com arroz branco e pirão ou farofa (R$ 125) e Moqueca de bacalhau com arroz de castanha e farofa de banana da terra (R$ 137). Boa pedida também é o Bobó de camarão (R$ 125), servido com arroz branco e farofa de dendê. Estes pratos são preparados com o azeite-de-dendê, extraído de uma palmeira africana trazida ao Brasil em tempos coloniais, que se tornou muito popular na culinária nacional, em especial na Bahia.