Enfrentando uma situação inédita com os casos de microcefalia, seis Estados do Nordeste decretaram situação de emergência para agilizar medidas de combate aoAedes aegypti e exames para diagnóstico da doença. A principal suspeita é que os casos da má formação do cérebro de crianças tenham decorrido da infecção dozika vírus, transmitido pelo mosquito.
Piauí e Alagoas decretaram na tarde desta quinta-feira (10) situação de emergência por infestação do mosquito e surto de microcefalia. Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Paraíba já tinham tornado oficial seu decreto. Outros 12 Estados notificaram ao Ministério da Saúde o registro de casos de infecções por zika neste ano.
O decreto oficial desburocratiza ações e acelerar os gastos públicos, além de permitir a entrada de agentes de vigilância sanitária em imóveis fechados para combater o mosquito. As situações excepcionais valem por 180 dias. Os Estados dizem que até o momento criaram forças-tarefa, remanejaram servidores e contrataram de serviços para exames de imagens em crianças com microcefalia. Nenhum dos governos apontou necessidade de contratação de médicos agora.
O governo federal, que também decretou emergência em saúde pública de interesse nacional, prevê ações de mobilização e combate ao mosquito, atendimento às pessoas e desenvolvimento tecnológico. Porém, não anunciou repasse de recursos aos Estados ou municípios.
Foto: reprodução da internet