Vaidade e sorte, principais características de ex-ministro conhecido como “cavador” de cargos

O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero não esquenta lugar e tem muita sorte: estava no lugar certo, na hora certa, e muito cedo chegou ao primeiro escalão de um governo. Diplomata em início de carreira, ficou poucos meses no México, em 2011, porque logo cavou uma vaguinha na conferência ambiental Rio+20. Depois descolou um cargo no cerimonial da Prefeitura do Rio, e aí sua vida mudou em definitivo.

Já no cerimonial, Marcelo Calero conseguiu atuar nos preparativos dos 450 anos do Rio, credenciando-se ao olhar do prefeito Eduardo Paes. Calero se ligou a artistas e a movimentos de minorias e logo acabaria secretário de Cultura do Rio, e tirou a sorte grande 15 meses depois. Apesar de sua turma ser hostil a Temer, a vaidade falou alto e Calero aceitou ser ministro na crise da recriação do Ministério da Cultura.